O jejum intermitente é uma estratégia nutricional que intercala períodos de jejum com períodos de alimentação. Essa estratégia confere diversos benefícios a saúde e quando associada ao déficit calórico pode ser uma boa opção para quem busca emagrecimento.
O jejum precisa ser bem orientado por um nutricionista e exige organização. A última refeição antes de iniciar o jejum deve ter uma densidade nutricional adequada em macro e micronutrientes para que o paciente esteja amparado durante o período de restrição alimentar.
Na última refeição é preciso priorizar fontes de proteína de fácil digestão, peixes, ovos e leguminosas são boas opções. Além disso, a refeição precisa ter uma boa quantidade de vegetais para o aporte de micronutrientes (vitaminas e minerais).
Para quebrar o jejum, a refeição deve conter alimentos de índice glicêmico baixo. Se quebrar o jejum no café da manhã, ovos, leites vegetais (castanha, amendoim, coco, amêndoas) são excelentes opções. Além de alimentos fontes de gorduras boas, como nozes, sementes e abacate. Frutas de baixo índice glicêmico também tornam a refeição mais completa, morango, mirtilo, framboesa e kiwi são algumas delas.
É importante ressaltar que antes de iniciar o jejum é preciso avaliar a individualidade do paciente. Algumas pessoas, ao pularem o café da manhã com a intenção de fazer um jejum matinal podem ter comportamento compulsivo no final do dia. O jejum ideal na maioria das vezes é o noturno, em que você termina seu dia de alimentação mais cedo e faz o café da manhã mais tarde. Lembre-se, devemos sempre priorizar a janela de alimentação durante o dia.
Procure um profissional capacitado para te orientar.